INTRODUÇÃO

Epístolas Mediúnicas

Apresentação do Site

Em pleno século XXI a Epístola está mais atual que nunca, já que esta forma de comunicação relacionada à “mensagens escritas e não assinadas” abundam nos meios de comunicação eletrônico que marcam a atual década.

A ideia de se utilizar esta palavra no título da presente obra é justamente sobressaltar o fato de que em uma Epístola, o texto aborda as opiniões e discussões de temas não somente pessoais entre o remetente e o destinatário.

As Epístolas aqui transcritas trazem temas diversos discorridos por individualidades desencarnadas e que pensam, logo existem.

O leitor é convidado a ler e tomar ciência, utilizando seu crivo lógico, das matérias abordadas pelos nossos amigos do invisível, passadas para o papel através da faculdade mediúnica da psicografia do médium mecânico Antônio Pacheco Pereira, onde transcrevo letra por letra as comunicações, reservando-me apenas à poucas correções estilísticas do corpo.

As Psicografias que serão transcritas neste e nos volumes seguintes são o resultado de mensagens de teores doutrinários do Espiritismo Cristão, arquivados ao longo de pouco mais de um quarto de século, oriundas de reuniões familiares e nas atividades doutrinárias e de estudo desenvolvidas no Centro Espírita Dr. Augusto Militão Pacheco (CEDAMP), em São Paulo, onde os espíritos amigos se utilizam da boa vontade do médium de servir a Causa Espírita e imprimem seus pensamentos no papel, direcionando as Epístolas ao interessado ou interessados, como em uma conversa, assim como acontece em uma missiva entre o remetente e o destinatário.

Como dissemos, estas mensagens começaram a ser recebidas a pouco mais de 25 anos atrás, data em que começaram nossos estudos acadêmicos, data em que fomos apresentados ao espírito do irmão Arago. Na ocasião, estávamos em nossos estudos doutrinários na antiga sede do CEDAMP, e nos trabalhos de encerramento vi um espírito de grande estatura, cabelos compridos e de casaca escura, não preta, creio que cinza, passar por mim e se posicionar junto ao médium Antônio Pacheco Pereira (meu pai), que estava na mesa de direção junto com minha mãe Valquíria, ambos em concentração - pois eram nossos instrutores do curso de Desenvolvimento Mediúnico -, e que após alguns segundos começou a psicografar muito velozmente.

Desde então, temos recebido periodicamente mensagens de profundo teor doutrinário, científico, filosófico e de interesse geral e familiar, onde alguns trechos destas já foram publicados na obra Óptica Teológica do Espiritismo Cristão, publicada em 2013, e se o leitor se interessar por alguma mensagem citada no rodapé da presente obra, basta solicitar por e-mail.

Sou neto e filho de espíritas, onde meu avô paterno, Astrogildo Pereira, era um espírita muito atuante, amigo íntimo do querido irmão Murtinho Nobre, que também nos envia periodicamente seus pensamentos, e que nos volumes futuros transcreveremos, e do irmão Edgard Armond. Particularmente não tenho médiunidade ostensivamente desenvolvida, diferentemente de meu pai, que desde muito criança (cerca de cinco anos), já via e conversava com nossos irmãos do invisível, e que muitas vezes deixava meus avós em “papos de aranha”, como se costuma dizer.

Isto a meu ver conta positivamente, pois creio que se eu tivesse o dom da psicografia, clarividência, ou outra mediunidade ostensiva, que não fosse a intuitiva, eu não analisaria as mensagens com o mesmo crivo científico que a doutrina nos ensina a utilizar quando se avalia o teor de uma mensagem psicografada para finalmente divulga-la.

Os leitores observarão que em certos trechos das mensagens utilizo reticências entre parenteses, o que não se trata de omissão de informações doutrinárias, mas isso acontece somente em trechos de conteúdo particular, como orientações e aconselhamentos familiares e de pessoas próximas, onde o comunicante aproveita o ensejo para a consolação e orientação pertinente.

No manuscrito desta obra havia designado minha função como “Transcritor”, contudo em Epístola recebida em 09 de Agosto de 2015 o irmão Arago redefine-me como “Epistalógrafo” e “Epíteme”, e eu, depois de consultar o dicionário para ver o que significavam, acatei-os.

Meus muito queridos e amados irmãos, que a Paz de Deus Pai e de Jesus nosso Mestre amado esteja com todos, abençoando-nos e iluminando-nos sempre. Estarei sempre à disposição de todos aqueles que desejarem mais informações, e no que pudermos colaborar me tenham sempre como um vosso irmão menor em busca da Verdade.

Marco A. Stanojev Pereira